segunda-feira, 30 de maio de 2011

Viu Manet Tinto 2007 (Uva Carmenere)

Este foi o vinho que acompanhou a entrada do alomoço de final de semana: ovas de capellin negras, um pecorino estilo grana padamo e pão alemão. Mas o que todos querem e saber do vinho ...Gostaria de encerrar o mes de Maio com este rotulo, porém como nao estou com as anotacoes aqui entao vou deixar para editar durante a semana.








Nota: 8,0

Abs p/ eles e bjs p/ elas

Linda Flor Tinto 2005 (Uva Malbec)

Excelente surpresa do amigo Hugo. Depois de muito tempo fizemos um almoço aqui em casa e abrimos dois rótulos mas neste post vou falar apenas do Linda Flor que serviu para acompanhar um Steak au Poivre com redução de Rosso de Montalcino.

Também aproveitei para inaugurar um par de tacas novas que ganhei de uma amiga que está de partida para Italia, nao poderia ter escolhido um rótulo melhor!






COR: Framboesa rubi bem compacto. Muitas pernas oleosas e finas.
OLFATO: Frutas do bosque
BOCA: Encorpado. Como diria a Maura Engel um legítimo 'Malbecão'. Este é um rótulo full body como a muito tempo eu nao via. Merecia até usar o decanter... vou buscar para incluir na minha adega e se for 2005 talvez ainda guarde por mais um par de anos.

Nota: 8,5





Abs p/ eles e bjs p/ elas

Quinta (5th) Generacion Tinto 2008

Mais um rótulo da enotrip do Chile.


Não tomei notas apenas abri a garrafa e aproveitei! Nota 8,0!!! Fazia muito tempo que nao tomava um vinho nota 8,0 ou 8,5.


Abs p/ eles e bjs p/ elas

Cadora Tinto 2008 (Uva Sangiovese)

Enquanto comprava os queijos e vinhos da sexta feira comprei este rótulo apostanto em uma oportunidade, gosto da uva Sangiovese (Italia) e não é tão facil de encontrar como as uvas da Argentina (Malbec, Cabernet Savignon), do Chile (Carmenere, Chardonnay), Uruguay (Tannat) e Espanha (Tempranilho)







COR: Vermelho framboesa. Refletivo

OLFATO: Nada demais. Nao reconheci nada
BOCA: Inexpressivo frente a uva emblemática. Mas pelo custo valeu conhecer este rótulo, mas nao vou repetir.

Nota 6,0

Abs p/ eles e bjs p/ elas

Oak Leaf Branco 2008 (Uva Chadornay)

Um rótulo intitulado Oak leaf (Trad.: 'folha de carvalho') a expectativa que se projeta é de que haja uma passagem por barril de carvalho, mesmo que breve, e consequentemente seja um vinho com mais estrutura. Algo que o chilenos vem fazendo muito bem em alguns rótulos chadornay.

Voltando ao vinho, a expectativa foi bastante frustrata; e racionalizando friamente a equação financeira não fecha. Um rótulo da california por R$16,00 / US 9,4 - fora do meu escopo, mas nem por isso deixo de conhecer - comprado no Brasil inclui (1) Frete, (2) Impostos e (3) Margem. Se tivesse passado em carvalho digamos tres a quatro meses, então em uma produção financeiramente sustentável se deveria adicionar o custo de (4) manter o estoque parado e a (5) depreciacao do barril de carvalho. Os leitores financeiros e até mesmos os não financeiros já perceberam que por R$ 16,00 só com mágica.

Para aproveitar o 'investimento' vou abrir uns vongoles para uma macarronada do final de semana ou um founde de queijo.







COR: Típica do Chardonnay - ambar bem claro
OLFATO: Frutado demais. Nada de alcool mas um 'doce' excessivo
BOCA: Confirmado o muito frutado e doce - vide olfato. Acho que este é um vinho corrgido* apesar de apenas 12,5% de alcool. Se não der dor de cabeça já foi lucro...


Nota 5,0

(*) - Vinhos corrigidos são aqueles em que se adiciona açúcar para que consiga fermentar e obter alccol (vinho) pois a quantidade presente nas uvas foi insuficiente ou o mosto que restou das primeiras prensagens nao permite mais um lote de produção.

Abs p/ eles e bjs p/ elas

Rosso di Montalcino DOC Castello Tricerchi Tinto 2008 (Uva Sangiovese)

Talvez Montalcino seja o local do mundo dos vinhos mais emblematicos que já conheci... e tenho planos de voltar nao so pelos vinhos, mas principalmente pela gastromia e particularmente pelo proscuitto crudo de chinghiale' e pelo queijo de cabra. Definitivamente unicos!

Vamos falar do rotulo. Novamente os indicadores que julgo serem a garantia de um bom rótulo: garrafa de fundo profundo (facilita a servir), rotulo numerado, lacre superior de metal e rolha de cortiça. Qualificacoes como DOC, AOC, DOCG, etc realmente ajudam entretanto sozinhos não sao 100% de certeza para mim.


COR: Vermelho rubi profundo
OLFATO: Seco. Algo de raizes, terra
BOCA: Bastante redondo, mas abri cedo demais. Os taninos ainda estavam 'nervosos' o que prejudicou a nota. Ganhei de Natal entao agora vou ter que me desdobrar para encontrar outra garrafa para poder guardar e esperar a evoluçao.



Nota: 6,5
Pois é, algumas vezes abrimos cedo demais outras tarde demais. "C'est la vie!"






Abs p/ eles e bjs p/ elas

Il Monello Tinto 2007 (Uva Barbera D'asti)

Vinho de promoção vale a pena? A historia deste rótulo é curiosa, voltando de um dia de trabalho em Campinas/Hortolandia parei em um outlet para conhecer como seria este formato no Brasil, e para minha surpresa, foi bem interessante. Sobretudo porque tem até loja de vinho!!! Comprei dois rótulos, apostei no rótulo desconhecido Ayles da uva cariñena e na segurança escolhi o Il Monello - que já conhecia.

O desconhecido Ayles (Cariñena) foi um desastre e já comentei aqui no blog. Mas este foi uma excelente compra, tinha medo de ter algum problema de armazenamento - e por isto estar em promoção nesta filial - mas para minha surpresa estava em perfeito estado.

 

 Sobre este rótulo:

COR:Vermelho purpura. No copo pernas longas e oleosas
OLFATO:Algo frutado, mas nao doce. Uvas passas secas
BOCA: Estrutura média, super redondo.

Nota: 7,0
Quem encontrar esta opção na prateleira não vai se arrepender se gostar de um bom italiano para acompanhar massas com molhos leves ou peixes grelhados.

Abs p/ eles e bjs p/ elas,

Clos de Torribas Tinto 2006 (Uva Tempranilho)

Incrível como apesar deste rótulo ser bastante recorrente na minha mesa apenas escrevi sobre ele um par de vezes. Recentemente abri novamente duas garrafas ao longo da semana e revisando as anotacoes e notas este vinho se consolida como um rótulo 'seguro'






COR: Grená brilhante e aveludado
OLFATO: Especiarias. Pimenta do reino.
BOCA: De corpo médio-ligeiro, taninos bem redondos e muito pouco adstrigente, pouco acido.

Nota: 6,5

Abs p/ eles e bjs p/ elas

Pata Negra Tinto 2002 (Uva Tempranilho)

"Há dias que é por prazer, outros por necessidade"
LEBS

Depois de uma semana puxada nada melhor que começar o final de semana com um bom vinho. Para acompanhar comprei queijos & frios. O diferencial desta vez foi um 'presunto cotto', que junto com o Brie e Parma fez a combinaçao perfeita com este rótulo.




COR: Framboesa bem aveludada
OLFATO: Fumo/Tabaco. Impressionante como fiquei com esta imprensao.
BOCA: Corpo medio - esperava um 'full body' - e super redondo. Taninos super macios e nada de adstrigente.

Nota 7,5
Abs p/ eles e bjs p/ elas

Amarone (della Valpolicella) DOC Tinto 2004 (Uva Corvina, Rondinella, Molinara)

Certamente estará entre os vinhos mais fortes (alcoolicos) que já encontrei, são robustos 15%! O legal é que no rótulo se recomenda "Accompagna arrosti, cacciogiones e formaggi stagionati. Servire a 18C. Aprire la bottiglia un'ora prima." [Trad.: Acompanha carnes assadas, caça e queijos. Sirva em 18C. Abrir a garrafa uma hora antes." Acho que não segui nenhuma recomendaçao...mas foi tudo bem no final.



Como já mencionei, este rótulo tinha algumas indicações de que era de qualidade superior: fundo da garrafa profundo - o que facilita um garçom servir, lacre superior de metal e rolha (longa) de curtiça. Entretanto não tinha numeracao no rótulo ou no lacre superior mas com as outras indicacoes, as expectativas subiram.

Ao abrir o vinho avaliei a rolha, e este rótulo estava no momento certo para abrir, pois mais 1 ano e provavelmente se perdeira porque a rolha já estava 'embebida' até a metade. Talvez esta seja mais uma indicação que tenho que investir em uma adega climatizada, quem sabe Aniversário ou Natal.



COR: Caramelo queimado aveludado.
OLFATO: Caramelo queimado, 
BOCA: Corpo muito robusto, mas sem nenhum tanino nervoso. Super redondo. 

Nota: 7,0

Abs / ele e bjs p/ elas


Trabun Tinto 2009 (Uva Syrah)

Esta semana o Blog comemora dois novos leitores oficiais - sei que existem muitos outros que não tem uma conta google para se 'oficializarem' mas o que importa é compartilhar experiencias. Sejam bem vindos Giovanne e Vaine.

Este é mais um rotulo da enotrip no chile, apostei na compra - um pouco mais que outros rotulos que deixei de comprar - pois me apresentaram como uma vinicula botique de pequena producao. Inovando uma vez mais, deixo aqui alguns detalhes do vinho e o site da vinicula/rotulo.


TRABUN
trabun: [traebvun] sus. Lugar de encuentron en lengua mapudungun. 
Sergio Avendaño Rojas - Enologo
'La ubiacaión precordillera del viñedo, los suelos alluviales, la baja fertilidad y los vientos al final de la tarde generan las condiones microclimaticas especiales paa crear ... Trabun.
Dando como resultado un vino de autor, con personalidad propria, de gran expressión frutal, buena estructura y equilibrado.'

http://www.trabunwines.cl/







Mas como sempre, vamos ao vinho...

COR: Framboesa. Ao servir tive a impressao de ser um vinho aveludado mas nao, ele eh bem brilhante.
OLFATO: Alcool comportado mas presente. Terroir chileno presente e bem amadeirado.
BOCA: Esperava mais, um pouco adistrigente ao final e inclusive como se tivesse algo de residuo (areia). Tem um corpo médio para leve e acho que faltam anos nesta garrafa para ganhar expressao.

Nota: 6,5

Abs p/ eles e bjs p/ elas

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Alma Negra Tinto 2000 (Varietal Malbec e Bonarda)

Alma Negra é um delicioso vinho elaborado com as uvas "Bonarda e Malbec" da vinicula Tikal, que não revela a proporção que entra neste intrigante varietal. De bouquet é exuberante e exótico, enquanto no palato mostra-se macio e intenso, com personalidade bastante peculiar. A gastronomia portenha é o acompanhamento perfeito: carnes ou massas com molho encorpado.



Numa viagem a Argentina, deixar de adquirir um Alma Negra seria como um pecado a ser cometido com a convicção da culpa. E mesmo tendo esse "misterioso" em mãos, o drama de não degustar ou degustar não poderia deixar de permear as nossas mentes. Finalmente decidido que o período de 11 anos já era de bom tamanho para que finalmente esta Alma Negra fosse libertada desta garrafa escura, nebulosa, cheia de mistérios a serem descobertos, escolhi um momento especial. Os detalhes, bem. os detalhes serão segredos a não serem compartilhados! 

A garrafa tem diferencias que marcam a sua presença: pesada e escura. A minha foi a de número: 2.606! Com maturação em barricas de carvalho - e apenas 11 barricas - 

Mas vamos a avaliação...
COR: Rubi escuro, bastante opaco
OLFATO: Misterioso. frutas secas (ameixa), madeira, especiarias como pimenta do reino
BOCA: Excelente corpo, redondo, suave apesar do estrutrua media
 


Abs p/ eles e bjs p/ elas

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Ma Partilha Tinto 2005 (Uva Merlot)

Parece que esta sera a semana das dicas, agora do amigo Duke (Luiz Fernando), e felizmente dentro de nossa faixa de preços.

Segundo minhas investigacoes a história deste rótulo se refere ao primeiro Merlot português que começou sua trajetoria nos anos 80, quando foi plantada à maneira das vinhas de Pomerol, uma das principais regiões da cultura Merlot, ou seja com uma densidade de plantação típica das velhas vinhas e do “terroir” desta região.


Apresenta ainda outra característica tecnológica, a de finalizar as fermentações em barricas novas de carvalho francês. O “Má Partilha” é um vinho muito atrativo para a maioria dos apreciadores de vinhos e a prova está no fato de ter muito rapidamente se tornado num “best-seller” em Portugal e ter merecido comentários como o publicado no “Wine Times” há alguns anos de que “this wine promises to become one of the great merlot-based wines of the world in the near future”.

Foi o primeiro vinho português a ser considerado “o melhor vinho de casta estrangeira” Segundo J. P. Martins (1998).



Quanto a descrição do vinho se trata de um rótulo com aromas de pimenta, na boca estrutura media, complexidade boa e frutos negros; final persistente. Ja esta na minha lista de rótulos a provar, obrigado Duke!

Abs p/ eles - especial ao Duke hj - e bjs p/ elas,

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Vinhos da Tcheco e Eslovaquia - Rulandské šedé

Hoje fui investigar a dica 'Rulandské šedé' que a leitora Ligia Zontini me deixou no Facebook. Acho que vai ser um grande desafio encontrar disponível no Brasil, porém o que descobri é que Rulandské šedé se trata de uma cepa mutação da Pinot Noir que ocorreu a seculos atras. 

Suas uvas variam de um rosa acastanhado ao preto ou se apresentarem na versão branca. Portanto, os vinhos produzidos com esta uva também variam em cor - de amarelo dourado ao cobre e até mesmo uma leve sombra de rosa. 

Na boca também apresenta-se com características diferentes, dependendo do tipo de solo cultivado, os solos argilosos transmitem frequentemente uma versão rica em açúcar. É uma das poucas castas brancas que podem ser cultivadas em solos arenosos e de cascalho fornecendo vinhos redondos mas complexos. O foco - como se espera de vinhos com alto grau de açucares - é a produção de vinhos tipo 'colheita tardia' mas apresentam uma variação de suché (seco) ou polosuché (semi-seco).

Entre os mais famosos rótulos produzidos a partir de Rulandské Sede está o Radošinský Klevner que figura entre os rótulos servidos no casamento da Rainha Elizabeth II in1947...e com isso o vinho sai de nossa faixa de US$ 30 e entra na lista de presente de aniversário, Natal, Amigo Oculto.

Quanto tiver a oportunidade de ir a Europa vou ver se encontro uma garrafa a desta uva a preço acessival.




Abs p/ eles e bjs p/ elas,



segunda-feira, 16 de maio de 2011

Temperatura da Adega

A pouco tempo falei sobre minha necessidade de ter uma adega, enquanto não equaciono esta questao chegou uma boa dica enviada pela Maura Engel - mais uma das minhas leitoras 'fantasmas' ou não oficiais.

Maura, obrigado uma vez mais pela contribuição!

Abs p/ eles e bjs p/ elas,
LE




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Dear Dr. Vinny,
I have a new wine cooler with only one temperature setting. I have both red and white wines in it. What would be the best temperature for both?

—Earl B., Cottonwood, Calif.

Dear Earl,
The ideal storage temperature for all wines is the same, 55 degrees F. But the storage temperature isn’t the same as the serving temperature. The storage temperature is meant to help keep wines from prematurely aging, but 55 degrees is probably a little too cold to serve red wines, and a bit too warm for whites. So just keep in mind that you might need to pull your reds before serving them, and the whites might need to be further iced down. Everyone has their own preference for wine serving temperatures, so follow your own palate.

—Dr. Vinny

terça-feira, 10 de maio de 2011

Terranoble - Gran Reserva Tinto 2007 (Uva Merlot)


New trip, new bottle. Na verdade a patroa voltou hoje de uma viagem surpresa a trabalho ao México e para comemorar abrimos um dos investimentos no Chile. Mesmo tendo vivido por quase tres anos no México, o que lembro é que os vinhos Chilenos, Argentinos e Italianos chegavam com preços super competitivos – algo relativo a diferenciação na carga tributária, ou acordo de livre comercio, what ever... que estes países tem. Bom para os amigos mexicanos.


Quem sabe não acontece uma viagem ao México para eu explorar se eles tem um ‘Napa Valley like’ ?! Realmente ainda tenho que explorar se existe algo descende de vinho nestas terras mas quando morei lembro que não houve algo que me impressionasse. Mas vamos ao vinho...

COR: Blackberry, mas contra o papel branco relativamente translucido na borda.
OLFATO: Agradavel, Palhagem ou forragem de estabulos, uvas passas
BOCA: Bem adistrigente ainda, baixa acidez, sem muita madeira e taninos. Suave, de personalidade controlada, um final meio 'arenoso' mas sem nenhuma borra no copo.

Nota: 7,0
Terranoble in a evening of wine & jazz. 'Cool isn't it?!'

Confesso que fiquei tentado a dar uma nota 6,5 pois esperava mais do vinho mas avaliando os US$ 17 que investi no Chile a nota justa é 7,0 mesmo. Se comprasse em SP por US$ 47 a decepção seria muito maior e a nota - claro - muito menor, tipo 5,0.

Abs p/ eles e bjs p/ elas

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Solar del Paso Tinto 2009 (Uva Tannat)

Como comentei no poste anterior, este rótulo junto com o Principe di Federico DOC (nota 6,0) e o Montemar (nota 6,0) foram comprados por acaso em um Supermercado na Zona Sul do Rio de Janeiro. Os preços eram muito interessantes e convidativos em razão de alguma data festiva entretanto ao final todos se revelaram com desempenhos abaixos do esperado. Nenhum parecia com problemas de conservação então estou assumindo que os problemas são dos rótulos mesmo...mas vamos falar desde rótulo: Solar del Paso Tinto 2009 (Uva Tannat)

Assim como o Malbec esta para Argentina, e a Carmenere esta para o Chile, a uva Tannat esta para o Uruguay. Esta é a grande expressão do vinho Uruguayo, estava até me animando de ir passar um final de semana em Montevideo por conta do cambio e promoções de viagens. Mas este rótulo me fez adiar os planos, definitivamente...

Eu já conhecia esta uva Tannar e tinha uma expectativa que seria um vinho 'honesto' para acompanhar uma refeição ao final de um dia de trabalho puxado. As vezes comento com os amigos que 'tem dia que é por prazer, outros por necessidade', entretanto quando você necessita de uma taça de vinho e se depara com um rótulo como Solar del Paso você descobre que nem no final do dia o inferno acaba. Parece que o mundo conspira contra você...


O que mais me atraiu para comprar este rótulo é que se tratava de um vinho DOC e com um selo numerado na parte superior - o que indicava um 'controle de produção. E talvez isso que tenha elevado as expectativas e baixado a nota resultado da analise.

No momento é o unico vinho Uruguayo ou Tannat que tenho na minha base mas vai demorarmuito ate colocar outro rótulo com essas caracterisiticas. A nota não foi tão baixa porque o preço foi muito baixo (USD 7,6). Vamos as lembranças...


Solar del Paso - Viagens ao Uruguay foram adiadas...


COR: Framboesa opaca, bem turva.
OLFATO: Algo de madeira.
BOCA: Acido muito adstrigente


Nota: 5,0

OBS. - A Tannat produz vinhos estruturados e de coloração muito intensa, por ser rico em compostos fenólicos. Geralmente ácido, duro e nervoso. Tem como características a concentração do tanino (daí nome), aquele elemento importantíssimo da uva que dá cor e uma sensação de adstringência na boca (pois tem a capacidade de coagular a saliva) que pode ser muito intensa ou bem trabalhada. É recomendável para corte com outros vinhos tintos finos para intensificar sua cor e estrutura e também para a produção de vinho varietal podendo melhorar com o amadurecimento em barricas de carvalho. Se a uva é madura, e o vinho amadurecido em barrica de carvalho, torna-se relativamente redondo, mais suave e agradável. Não foi o nosso caso aqui....

Abs p/ eles e bjs p/ elas

sábado, 7 de maio de 2011

Montemar (DOC) Tinto 2009 (Uva Tempranilho)

Relembrando o objetivo desde blog, a ideia é encontrar boas relações preço-performance e compartilhar aqui no blog. Assim amigos e seguidores poderão repetir as agradáveis surpresas.

Este rótulo junto com o Principe di Federico DOC (nota 6,0) e o Solar del Paso (nota 5,5) foram comprados por acaso em um Supermercado na Zona Sul do Rio de Janeiro. Os preços eram muito interessantes e convidativos em razão de alguma data festiva entretanto ao final todos se revelaram com desempenhos abaixos do esperado. Nenhum parecia com problemas de conservação então estou assumindo que os problemas são dos rótulos mesmo...mas vamos falar desde rótulo: Montemar (DOC) Tinto 2009 (Uva Tempranilho). 

O que mais me atraiu para comprar este rótulo é que se tratava de um vinho DOC e com um selo numerado na parte superior - o que indicava um 'controle de produção. E talvez isso que tenha elevado as expectativas e baixado a nota resultado da analise.

Eu sempre tive o sentimento que supermercado não era local para se comprar vinho e realizando uma revisão da minha base de dados avaliei as minhas notas vs. canal (local de compras). E o que era sentimento se confirmou.  Das piores notas (abaixo de 7,0), 53% foram compradas em surpermercado  enquanto que  os outros 47% estão pulverizados por lojas especializadas, restaurantes, bistrots, cafes e outras experiencias.

Por outro lado, apenas 20% das melhores notas (acima de 7,5) foram compradas em surpermercado - e vale resaltar que apenas uma delas eu dira que foi um legitima agradável surpresa.



Montemar DOC - Vinho numerado

COR: Bordeaux claro e semi translucido. No copo pernas longas.
OLFATO: Não abriu. Não tinha um alcool apesar dos 13,5% mas apenas reconheci algo de especiarias ou pimenta do reino.
BOCA: Estrutura média. Taninos que requerem alguns anos para ficarem redondos mas acho que os anos não conseguirão fazer bem a este rótulo.


Nota: 6,0


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quarta-feira, 4 de maio de 2011

Mouton Cadet / Baron Philippe de Rothschild Tinto 2007 (Bordeaeux)

Algumas vezes é dificil aproveitar promoções, por exemplo este rótulo estava por USD $ 34 / garrafa, mas para associados de um site de compras que optassem por uma caixao valor era USD $ 27 / garrafa. Fui convidado a participar de uma caixa e me tornei o feliz proprietário de uma garrafa.

No almoço de domingo de Pascoa abri com a Chris este rótulo, e mesmo um critico dos vinhos franceses este rótulo me deixo bem impressionado - quanto a ser crítico de vinhos franceses, a história é longa e talvez o suficiente para um post. Meus comentários sobre outros rótulos franceses aqui no post como Couronne D'or (Nota 3,5) e Château La Vignolle (Nota 6,5) acho que evidenciam meu preconceito.

Voltando ao Mouton Cadet, por ser um vinho produzido pela Baron Philippe de Rothschild acho que dispensa apresentações mas confesso que gostaria de ver o desempenho dele em uma degustação as cegas. Este rótulo é um fenomeno de vendas e amplamente exportado a todas partes do planeta.



Mas  vamos a avaliação do vinho. Um corte tradicional frances de merlot, cabernet sauvignon e uma pequena parcela de cabernet franc, com 12,5% de teor alcoólico. 

COR: Púrpura, com bastante pernas no copo.
OLFATO: Terroir suave com notas terrosas. Algo frutado porem bem suave também
BOCA: Muito leve e macio, equilibrado. Poucos taninos. A madeira é bem escondida e em pesquinsa na internet encontrei informações de uma rápida passagem por carvalho... francês, obviamente.

Abs p/ eles e bjs p/ elas



Monte Velho Tinto 2009 (Castas Alentejanas - Trincaderia, Aragonez, Castelão)

No primeiro rank de vinhos que publiquei aqui no site, este rótulo estava entre os que analisei; aqui o mais legal foi que a nota 7,0 - safra 2004 - foi confirmada. Ou seja, temos a primeira indicação de consistência do rótulo. Em verdade ficaria surpreso se a nota tivesse uma diferença superior a 0,5 (abaixo de 6,5 ou acima de 7,5). Foi Otimo para o almoço de domingo - um par de bifes altos de file mignon acompanhados de Salada Teresa e batata rosti.






COR: Rubi intenso e ligeiramente espumoso. No copo notas violaceas na borda contra o papel branco.
OLFATO: Poucas frutas. Algo de Canela, ou talvez pimenta
BOCA: Um vinho honesto. De corpo medio, equilibrado e redondo. Sem muita acidez ou taninos nervosos.

Abs p/ eles e bjs p/ elas
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