quarta-feira, 30 de março de 2011

Evel Tinto 2005 (Varietal) --> 1/2 Garrafa

Neste final de semana eu e a Chris aproveitamos para levar a Ana Laura em sua primeira edição da Restaurante Week e posso considerar que foi um sucesso por vários motivos; conhecemos um lugar novo (Journal Cafe em Moema), ambiente muito agradável, atendimento bom mesmo com a pequena dando trabalho ate para os garcons - e detalhe, isso porque estava a  avó Teresae p/ ajudar! -, a comida estava OK mas nao surpreendeu, talvez ate desapontou mas o preco-performance estava alinhado (CONSISTENTE, lembram?).

Mas aqui é um blog de vinhos, entao o que interessa é falar do vinho... Desta vez optei por uma 1/2 garrafa porque outra vez nao tinha a garantia que teria suporte para dar conta do recado  inteiro e claro, alguem tinha que dirigir de volta para casa! Mas vamos a avaliacao do vinho...


COR: Framboesa, claro e bem translucido Longas pernas finas no copo mas pouco fluídas
OLFATO: Me lembrou cortiça ou frutas secas ou passas, um alcool bem leve, mas nenhuma frangancia marcante.
BOCA: Um vinho leve que nao acompanhou o prato (um beef de panela com nome frances acompanhado de rissoto) Achei muito fluido e de pouco personalidade, baixa estrutura e taninos.
Nota 6,0
Abs p/ eles bjs p/ elas




sexta-feira, 25 de março de 2011

Chianti Ruffino Tinto 2008 (Uva Sangiovese)

Minha predileção por vinhos italianos esta mais nitida que nunca, mas é uma fase. Vai passar...
Para me preparar para o final de semana passei na galeria dos paes e comprei um queijos&frios e duas 1/2 garrafas para não ter desperdicio - acontece que a patroa queria abrir um vinho, mas para tomar só uma taca e me obrigar a tomar outras quatro, então preferi me aventurar nas 1/2 garrafas.  Na proxima eu me sacrifico e tomo as outras tacas...

- Vale registrar que ela tomou uma taca somente, e realmente eu tive que me sacrificar e terminar a garrafa! -


Comprei um Chianti Ruffino DOCG 2008, o legal que este vinho tem uma lenda curiosa.  Em meados do seculo XVII a disputa política envolvendo as cidades de Siena e Firenze quanto à extensão territorial de cada uma alcançaram também a denominação dos vinhos Chianti. A fim de resolver essa questão, foi proposta a realização de uma prova para a delimitação das fronteiras.

A prova seria uma corrida, onde um cavaleiro de cada cidade deveria sair em direção à outra assim que o galo cantasse na alvorada. A fronteira seria o ponto onde eles se encontrassem. Acertado isso, o povo de Siena elegeu um galo bonito, jovem, bem nutrido para cantar na alvorada enquanto que o povo de Firenze escolheu um galo negro, magro e mal alimentado. É claro que o galo de Firenze acordou mais cedo, pois tinha fome, e cantou antes do galo de Siena fazendo com o que o cavaleiro de Firenze tivesse boa vantagem. Essa vantagem fez com que os cavaleiros se encontrassem já bem perto de Siena e, como consequencia, a cidade de Firenze conquistou um território maior que a vizinha. Dizem que essa disputa também levou para Firenze a exclusividade do nome Chianti que é representada nas garrafas por um galo negro.

Curiosidade a parte, vamos a avaliacao do vinho

COR: De uma cor frambesa / bordeaux clara e translucida. Muitas pernas finas e longas no copo.
OLFATO: Nititamente um terroir de Italia, e o legal é que cada vez mais - acho - começo a 'reconhecer' isso. Agradavel ao nariz, com pouco 'alcool' e presenca marcante de frutas secas
BOCA: Leve e de facil aceitacao. Pouco acido, pouco adstrigente. Ideal para acompanhar uma salada de folhas com radichio, aspargos brancos, echalotes e ervilhas tortas frescas na vagem. Talvez uns pedaços de Camembert Fermier ou quem sabe um Carpaccio de Merlin seria otimás opções para compor esta entrada.
Nota: 7,0

sábado, 12 de março de 2011

Clos de los Siete Tinto 2008 (Varietal - 48% Malbec)


O gráfico acima ilustra as possíveis posições que qualquer garrafa de vinho poderá proporcionar. A 'faixa 1' seria a de performance CONSISTENTE, onde Expectativa e Desempenho estão alinhados. Neste caso as situações possíveis seriam as seguintes: Você comprou um rótulo desconhecido muito barato - portanto as expectativas são baixas - e após abrir a garrafa você descobre que o sucão de uva aditivado é garantia de dor de cabeça no dia seguinte. Nesta situação você seria a figura (A). O outro extremo da faixa seria o seguinte, você comprou um rótulo reconhecidamente premiado e muito caro - portanto as expectativas são as mais altas possíveis - e após abrir a garrafa você comprova que os premios e reconhecimentos não são a toa. Nesta situação você seria a figura (B) onde a expectativa é muito alta mas o desempenho também é muito alto. Ou seja, não importa em que posição você se encontra na 'faixa 1' o fato é que não houve surpresas.

A proxima situação seria toda área acima da 'faixa 1' a qual podemos chamar de 'AGRADAVEL SURPRESA', onde a expectativa e sempre inferior ao desempenho, esta situação seria figura 2. Quem nunca comprou um rotulo desconhecido e barato e apos abrir a garrafa ficou impressionado com a 'excelente' compra e louco para voltar e comprar mais um par de garrafas? 

Por outro lado, toda área abaixo da 'faixa 1' podemos chamar de 'DECEPÇÃO' onde a expectativa e sempre superior ao desempenho, esta situação seria figura 3. Quem nunca comprou um rotulo desconhecido e caro e apos abrir a garrafa ficou desapondado e frustrado com a compra e querendo voltar na loja para devolver a garrafa?

Definidas as possiveis posições Expectativa-Desempenho, vamos avaliar nosso vinho do post, Clos de los 7.


Imagine a seguinte situação: Você ganha de presente um vinho 'boutique'  - com assinatura de Michel Rolland - e obviamente a expectativa foi aos céus! Entretanto, após abrir a garrafa o desepenho tras você de volta a terra. 

Eu imaginava que este seria um vinho tipicamente 'faixa 1 B', porém resultou em ser um figura 3. Honestamente não sei se foi uma venda 'mal intencionsada' do vendedor para a minha amiga, o mal acondicionamento da garrafa aqui no RJ - já falamos sobre estes temas aqui no Blog - ou se o vinho realmente é uma decepção. Vamos a sua avaliação.

COR: Escuro e turvo, sem brilho. Poucas pernas finas no copo.
OLFATO: não reconheci nada, algo de frutas vermelhas talvez.
BOCA: Adstrigente, pesado. Como diz uma amiga - Maura Engel - um MALBECÃO.

Eu sempre espero que um vinho varietal seja capaz de aproveitar o melhor de cada uva ,mas acho que  neste rótulo foi justamente o contrário.

Nota: 5,0

Vou investir em outra garrafa, deixar um par de anos na adega em SP para me certificar que o problema é do vinho e não do armazenamento.

Abs p/ eles e bjs p/ elas

quarta-feira, 9 de março de 2011

Polkura Tinto 2008 (Uva Syrah)

Comecei a 'consumir' o investimento da viagem no Chile, foram 22 garrafas - isso mesmo, 22 garrafas! - e muito bem selecionadas registre-se. Mas vamos falar da primeira experiência...



COR: Franboesa escura e opaco/sem brilho. E no copo muitas pernas finas e longas.
OLFATO: Agradável com um leve toque de alcool. Muito bom! O legal que depois da viagem ao Chile me parece que começo a reconhecer o terroir de um vinho.
BOCA: Um pouco adstrigente e leve.

Nota:7,0

A nota ficou alta em virtude do custo - no Chile - de algo como US$ 20, estimo que no Brasil não encontre este rotulo por menos de uns US$ 35 - US$ 40. Mas é um bom Syrah que merecia um par de anos para evoluir..nao deu para esperar infelizmente. Mas já tenho planos para tratar de repor este rotulo e deixa evoluir...

Para gastronomia recomendaria uma massa ao funghi secci ou uma lazanha de abobrinha com presunto de parma.

Abs p/ eles e bjs p/ elas,
LE

terça-feira, 8 de março de 2011

Nero D'Avola Tinto 2008 IGT (Uva Nero)

Terminei meu spaghetti al vongole com uma taça desde vinho; confesso que não estava em nada superior ao Barbera D'Alba, então sua avaliação fica bem comprometida. Tive a sorte de ser a 'primeira taça' então o vinho foi aberto na minha frente mas mesmo assim por ser um vinho mais leve que o Barbera a impressão que fica é queo vinho é mais fraco. Mas vamos lá,



COR: Rubi escuro. No copo poucas pernas.
OLFATO: Nada de alcool a diferença dos vinhos argentinos e chilenos. Um pequeno traço de frutas vermelh.
BOCA: Leve e fluído.

Nota: 5,5


Esta é uma vantagem de tomar apenas uma taça, porque se tem a oportunidade de pagar uma fração do valor total da garrafaa adicionado um 'extra', pois o restaurante tem na conta que poderá perder o vinho caso nao venda toda a garrafa no dia. A conta que tenho em mente é que o o custo equivalente a uma garrafa seria algo como 4 ou 5 taças.


Se tivesse optado pela garrafa certamente teria me arrependido, mas nao tanto caso seguisse a opção do Carlos de uma taça de Pinot Noir ou da Cristina uma taça de Carmenere, enfim errei na ordem do vinho mas acertei em continuar com um vinho italiano.


:-)


Abs p/ Eles e bjs p/ elas

Barbera D'Alba Tinto 2008 - DOC (Uva Barbera)

Continuando a degustação do carnaval, uma vez que estavamos em um restaurante italiano - Da Brambini (http://www.dabrambini.com.br) -  nada mais justo que escolher um vinho italiano. Em restaurante a equação preço-performance é crucial, sobretudo quando se comparam preços de vinhos argentinos e chilenos (mais competitivos em preço) com opções italianas e francesas (mais competitivos em conteudo).

Optamos pelo Barbera D'Alba Tinto 2008 - DOC (Uva Barbera) o qual me surpreendeu muito na equação preço-performance entre as opções disponíveis.



COR: Rubi - sem brilho. No copo se apresenta com muitas pernas finas e fuídas o que me faz esperar na boca um vinho de pouca estrutura.
OLFATO: Couro. Não sei porque me lembrou couro/curtume.
BOCA: Bom. Esperava um vinho leve, sem personalidade, 'aguado' e de fácil degustação. Agradável surpresa! Apresenta um corpo médio bastante leve de fato mas nada 'aguado'. Bem interessante.

Nota: 7,0

Pelo valor que pagamos uma nota 7,0 é excelente. Vou procurar uma garrafa pois acredito que alguns pares de anos podem melhorar este produto, ou seja, mais um desafio do blog e a primeira 'experiência' que vamos conduzir.

Abs p/ eles e bjs p/ elas,

Cousiño-Macul Branco 2007 (Uva Riesling)

Nem só de cerveja vive o Carnaval no RJ, ao menos não na minha familia. Decidimos sair para almoçar e enquanto se decidia onde ir e a Cristina não chegava abrimos uma garrafa de Cousiño-Macul Branco 2007 (Uva Riesling). Agradável surpresa pois não estava na geladeira, entretanto como o clima esta ameno neste comeco de marco - algo como uns 22C - o vinho desceu tranquilamente.

COR: Ambar claro.
OLFATO: Frutado mas não aquele doce enjoativo.
BOCA: Muito leve e fluído o que o torna uma excelente opção para dias de calor.

Nota: 6.0

A muito tempo riesling não entrava nas minhas seleções, inclusive quando em casamentos ou recepções optava por outra bebida pois a lembrança era de que se tratava de vinho muito doce. Talvez este seja o grande diferencial dos vinhos chilenos brancos que sempre apresentam uma passagem por 'carvalho' para criar 'estrutura', 'arredondar' e 'minimizar' as imperfeições que existam.

Seguimos a pé da caso dos meus pais para um pequeno restaurante italiano - Da Brambini (http://www.dabrambini.com.br) -  e seguimos com a tarde de degustação em meio a um couvert italiano muito interessante.

Abs p/ Eles e bjs p/ elas

sábado, 5 de março de 2011

Rutini Tinto 2005 (Uva Cabernet Savignon)

Como alguns amigos ja sabem, existem dias que se toma por prazer - da companhia de amigos, de uma nova conquista, de uma novidade, enfim, para celebrar. Mas tem dias que é por necessidade!! Enfim, depois de uma semana muito puxada resolvi abrir um vinho já conhecido para evitar surpresas pois já estava repleto delas durante toda semana. Infelizmente o abridor quebrou a rolha e comprometeu a garrafa, o vinho estava OK mas tomar vinhos com pedaços de rolha boiando ninguém merece....


COR: Ruby muito escuro
OLFATO: Pouco alcool, algo de madeira e frutas secas
BOCA: Bem redondo. Por ser argentino esperava mais corpo e mais adistrigente.

Nota: 7,0


Apenas por curiosidade, em breve vou abrir outro Rutini para ver quanto o problema na rolha influenciou minha nota.

Abs p/ eles e bjs p/ elas
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