domingo, 24 de outubro de 2010

PREÇO vs. PERFORMANCE

Estou fechando as avaliações de SET-OUT, porém enquanto ela não fica definitiva para postar vamos falar de um tema importante para compreender as notas: Preço vs. Performance. 


PRECO
Para compreender o conceito de preço, vou responder a uma pergunta do Fersouza@: Taxa de Cambio, Desconto e Oportunidades. 

Na semana que passou o mundo começa a questionar se não estamos vivendo uma 'guerra cambial' velada, qualquer que seja a resposta o fato é que o Brasil teve uma variação cambial significativa nos últimos dias e o resultado é que com o USD mais alto alguns vinhos saem da entry level de US$20 e outros entram em nossa exit level de US$40 enquanto os reajustes de preços não são refletidos nas lojas. Da mesma forma, temos os descontos que fazem os vinhos de US$50, US$60 ou mais entrar em nossa faixa de avaliação. E por fim viagens também nos proporcionam a oportunidade de comprar vinhos que nos Brasil estariam fora da faixa de avaliação ou mesmo as promoções pague 3 leve 2 reduzem o valor unitário para dentro da nossa faixa de avaliação.

Em resumo, para este blog o que importa é quanto você pagou no vinho. Se foi comprado dentro da faixa então é alvo de avaliação. 



PERFORMANCE
Estabelecida a referencia de preço segue a avaliação do vinho, e claro quanto mais caro maior será a expectativa. Neste assunto entra  de tudo... desde o senso crítico no produto (rótulo, safra, rolha, bouquet, cor e sabor), a experiência de consumo, a sensação de ter feito aquele bom 'negócio' e até capacidade em repetir a compra ou experiência de consumo.



PREÇO vs. PERFORMANCE
Quando os dois fatores são postos juntos a nota de cada vinho se forma. Estou desenvolvendo uma base de dados com as minhas avaliações e, curioso com alguns resultados realizei  uma regressão múltipla (What  a hell?). O resultado é que estou cientificamente descobrindo que  - no momento -  os vinhos europeus 12,5%, Tempranilho ou Aragonês tem maior probabilidade de ganhar notas altas nas minhas avaliações. Seria uma tendência? Um complot contra os vinhos sul-americanos, autralianos e sul-africanos? 

O fato é que dinheiro não aceita desaforo, pagar US$38 em uma garrafa e descobrir que é pior que a outra de US$21 que você tomou na semana passada levam a aquela sensação de "péssimo negócio" que busco orientar meus caros leitores.

Abraços p/ eles e bjs p/ elas,













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